sexta-feira, 11 de agosto de 2017

Quem foi Adolf Hitler?

Adolf Hitler foi um político alemão que serviu como líder do Partido Nazista. Como ditador do Reich Alemão, ele foi o principal instigador da Segunda Guerra Mundial na Europa e foi figura central do Holocausto.
Ele nasceu em 20 de abril de 1889, em uma cidade da Áustria-Hungria e, faleceu em 30 de abril de 1945.
Durante seu reinado de terror, o chefe dos nazistas matou 6 milhões de judeus, além de 5 milhões de não judeus, totalizando 11 milhões de mortes que não estavam ligadas as batalhas da guerra.





Pessoas que ajudaram a família frank

Miep GiesVictor Kugler, Johannes Kleiman e Bep Voskuijl foram os únicos empregados da empresa de Otto Frank que conheciam as pessoas no esconderijo. O marido de Miep, Jan Gies, e o pai de Bep, Johannes Hendrik Voskuijl, eram responsáveis por ajudar na sobrevivência da família no Anexo Secreto, com comida, roupa, as necessidades da família em geral. Os ajudantes também colaboraram na ligação dos ocupantes do esconderijo com o mundo exterior, informando-os das notícias da guerra e os desenvolvimentos políticos. Os ajudantes estavam conscientes de que, se capturados, eles poderiam enfrentar a pena de morte por abrigar judeus, mas mesmo assim ajudavam com carinho.



quinta-feira, 10 de agosto de 2017

Holocausto

Holocausto foi uma ação sistemática de extermínio dos judeus, em todas as regiões da Europa dominadas pelos alemães, nos campos de concentração, empreendida pelo regime nazista de Adolf Hitler, durante a Segunda Guerra Mundial (1939-1945).
Muitas mortes foram consequência da perseguição do regime a grupos específicos, como comunistas, ciganos, homossexuais, deficientes físicos e mentais, e, majoritariamente, judeus, no qual Anne Frank fazia parte. Do número total, estima-se que 1,5 milhões eram crianças e 6 milhões, judeus.


Frases de Anne Frank

Algumas frases de Anne Frank:

"Qualquer um que tomasse o seu lugar seria um substituto fraco. Amo você, com um amor tão grande que simplesmente não pode continuar crescendo no coração, precisa saltar para fora e se revelar em toda magnitude"

"Os abraços foram feitos para expressar o que as palavras deixam a desejar."

"O papel tem mais paciência do que as pessoas."

"Quero amigos, não admiradores. Pessoas que me respeitem pelo caráter e pelo que faço, não pelo sorriso encantador. O círculo ao meu redor seria bem menor, mas o que importa, desde que fosse composto por gente sincera?"

"Enquanto puderes erguer os olhos para o céu, sem medo, saberás que tens o coração puro, e isto significa felicidade."


sexta-feira, 4 de agosto de 2017

Como Anne Frank morreu?

Anne Frank viveu apenas por mais sete meses depois de sua prisão em 1944. Anne e Margot Frank morreram de tifo em Bergen-Belsen em fevereiro de 1945. Tifo é uma doença infectocontagiosa e fatal. 

Pesquisas mostram que ela morreu antes do que se pensava, novas análises feitas recentemente das histórias dos sobreviventes não encontraram nenhuma citação sobre as duas depois de 7 de fevereiro de 1945. 
Várias testemunhas contaram que Anne e Margot já apresentavam sintomas de tifo antes de 7 de fevereiro de 1945. Essa doença,normalmente leva à morte em 12 dias, mas dado o estado enfraquecido de Anne, é improvável que ela ou a irmã tenham sobrevivido até o fim de março, concluíram os pesquisadores da Casa de Anne Frank.


Edith Frank e Anne Frank

Edith Frank


 Otto Frank, o pai de Anne, relembra em suas memórias:

"Claro que eu me preocupava com o fato de não haver uma boa relação entre a minha mulher e Anne e acredito que minha esposa sofreu mais com isso do que Anne. Na realidade, ela era uma excelente mãe, que sempre fez tudo por seus filhos. Muitas vezes se queixou de que Anne estava contra tudo o que ela fazia, mas saber que Anne confiava em mim a consolava."
Traduzindo o que ele falou ele se preocupava com a relação entre Anne e a mãe dela, mas ele não tinha o que fazer, as vezes até conversava com sua filha para tentar mudar isso, mas isso não funcionou.
Ele acreditava que ela era uma excelente mãe, que fazia o que fosse possível e o que não fosse por seus filhos... mas a menina não via isso...
A mesma falava para o pai tudo que a mãe fazia para tentar magoa-la, mas o pai não percebeu isso então não fez nada a respeito... Mas só da mãe saber que ela tinha uma boa relação com seu pai já a fazia feliz.

[...]

No dia 7 de novembro de 1942 no diário de Anne Frank ela escreve:

"Margot estava lendo um livro com figuras lindas. A certa altura, levantou-se e subiu. Como eu não estava fazendo nada, peguei o livro e comecei a ver as figuras. Ao voltar, Margot viu em minhas mãos o seu livro. Franziu a testa, aborrecida, e quis o livro de volta. Só porque eu quis ficar vendo mais um pouquinho, Margot foi ficando cada vez mais zangada. Foi aí que mamãe entrou na história.
— Devolva o livro. Margot é que estava lendo.
Papai chegou e, sem saber de que se tratava, só de ver aquele ar infeliz na cara de Margot, desabou sobre mim:
— Queria saber como você reagiria se Margot fosse mexer em um de seus livros!"

Ela diz que se sentiu infeliz, não aborrecida, porque de acordo com a mesma ela só queria ver as figuras que Margot tanto adorava e acabou recebendo uma bronca da mãe, consequentemente só pela mãe estar brava o pai também já se aborreceu.
O que basicamente ela quis dizer foi que se a mãe dela não aparecesse, ela resolveria a situação e não brigaria com o pai.


"A maneira como me tratam é variadíssima. Um dia Anne é tão sensata que permitem que saiba de tudo; no dia seguinte, ouço dizer que Anne não passa de uma cabritinha estouvada que não sabe nada e pensa que aprendeu maravilhas nos livros. Não sou mais nenhum bebê ou criancinha mimada, para que riam do que eu digo ou penso. Tenho meus próprios pontos de vista, planos, e ideias, embora ainda não consiga expressá-los em palavras. Oh, quanta coisa ferve dentro de mim, enquanto fico deitada na cama, tendo de aturar gente que não suporto e que sempre interpreta mal minhas intenções."

Ela odeia que as pessoas a tratem como um bebê. Além de que odeia o fato de ter que aturar gente que não suporta e que sempre que ela da suas opiniões essas pessoas riem da mesma e a entendem errado. Ela já se sente uma adolescente e não quer ser mais tratada como bebê.
Outro fato de não ter bons relacionamentos com a mãe é que ela é injusta ao avaliar uma situação, o que sempre deixa Anne furiosa e infeliz!!!



Anne Frank- Peter e Anne

No começo do relacionamento de Peter e Anne, ela achava-o bastante tímido, gentil, enfadonho, sem graça, aborrecido e mandrião (preguiçoso), como relata Anne em seu diário. 
Quando a paixão começou a crescer, em 1944, Anne deu seu primeiro beijo nele. Ela cita isso em uma das páginas do diário:
-Texto copiado do diário de Anne Frank com modificações-

"16 de Abril de 1944
Querida Kitty:
Peço que nunca esqueça do dia de ontem, por ser um dia muito importante na minha vida. Ou não é importante para uma menina receber o seu primeiro beijo? E eu não sou diferente das outras. O beijo que o Bram me deu uma vez na face direita não conta, e o beijo na mão de Mr. Walker também não. Agora vais ouvir como recebi meu primeiro beijo:
- Ontem, às oito horas, estávamos Peter e eu, no quarto dele, sentados no sofá.- Se pudesse chegar mais um pouco para lá, - disse-lhe, - eu não dava com a cabeça contra a estante.
Ele recuou quase até ao cantinho. Passei-lhe o braço à volta da cintura e ele abraçou-me. Já tínhamos estado assim muitas vezes, mas talvez não tão próximos um do outro. Ele não descansou enquanto não deitei a cabeça no seu ombro e depois inclinou a cabeça sobre a minha. Quando, passados cinco minutos, me ia endireitar, tomou-me a cabeça entre as mãos e apertou-me, de novo, contra ele. Oh! Foi maravilhoso, eu não consegui falar, só pude viver o momento. Um pouco desajeitado, acariciou-me a cara e o braço, brincou com os meus cabelos e assim permanecemos com as cabeças muito juntas.
Não posso descrever-te a minha emoção. Eu estava tão feliz e creio que o Peter também. Às oito e meia nos levantamos e ele calçou as sandálias de ginástica para fazer a ronda pela casa com menos ruído possível. Eu estava ao seu lado. Não sei dizer exatamente como aquilo aconteceu, mas ao descermos, ele beijou-me o cabelo, muito junto da orelha esquerda.
Corri para baixo sem me virar e… e só queria que já fosse mais logo, à noite.